
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária vermelha patamar 1 permanecerá em vigor durante todo o mês de novembro. Como resultado, os consumidores de energia elétrica de todo o país continuarão pagando um adicional de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos.
Em agosto e setembro, a Aneel havia acionado a bandeira vermelha patamar 2, com adicional de R$ 7,87 por 100 kWh. Em outubro, a bandeira foi reduzida para o patamar 1.
A Agência observou que o volume de chuva continua abaixo da média, afetando negativamente o nível dos reservatórios e a geração de energia das usinas hidrelétricas. Para compensar essa falta de energia, é necessário acionar usinas termoelétricas, que são mais caras e, de acordo com a Aneel, justificam a bandeira vermelha.
Nos próximos meses, os consumidores de energia podem esperar uma redução na conta de luz devido ao arrefecimento da bandeira tarifária. De acordo com os cenários apresentados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), há a possibilidade de a bandeira amarela ser acionada em dezembro, resultando em um custo de R$ 1,885 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Para o início de 2026, a previsão é de que os primeiros meses sejam marcados por uma bandeira verde, sem custos adicionais. Contudo, é fundamental lembrar que essas projeções estão sujeitas a mudanças. A partir de fevereiro deste ano, observou-se um declínio nas perspectivas de chuva.
O sistema de bandeiras tarifárias, implementado pela Aneel em 2015, visa refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica no SIN. As bandeiras, organizadas por cores, fornecem informações sobre o custo de geração de energia para diferentes segmentos, incluindo residências, comércio e indústria.
O cálculo da conta de luz varia de acordo com a bandeira aplicada. Quando a bandeira é verde, não há acréscimos. Já quando as bandeiras vermelha ou amarela são utilizadas, a conta de luz sofre acréscimos a cada 100 kWh consumidos.