Parlamentar informou que foi publicada nova portaria do MS liberando recursos para o Estado contemplar profissionais que ainda não receberam os valores
Agência Assembleia
O deputado Carlos Lula (PSB) destacou, durante entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta quinta-feira (28), problemas que levaram profissionais a não receber valores referentes ao piso da enfermagem. O parlamentar ressaltou que a maioria dos municípios pagou, mas que metade dos servidores da Rede Estadual de Saúde não recebeu devido a vários tipos de pendências, como restrições no Conselho da categoria, no CPF ou no Cadastro de Saúde (InvestSUS).
“Está uma chiadeira danada de quem ainda não recebeu, e com razão, mas precisamos ser bem claros com os profissionais. Quanto mais transparente melhor, pois há uma frustração das pessoas porque elas não sabem o que aconteceu para que elas não tenham recebido o piso. Minha sugestão é que cada um tenha acesso à sua ficha, para que saiba o problema que está impedindo seu pagamento”, defendeu.
Carlos Lula reforçou que continua à disposição da categoria e informou que foi publicada uma nova portaria do Ministério da Saúde liberando mais recursos para o Estado contemplar os profissionais que ainda não receberam os valores, com pagamento em outubro.
O parlamentar detalhou que nos últimos dias discutiu os problemas em torno do pagamento do piso salarial da enfermagem no Maranhão em reunião com o secretário de Estado da Saúde, Thiago Fernandes, e numa Câmara Técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), com a participação do Ministério da Saúde.
Minirreforma
Na entrevista ao radialista e apresentador Henrique Pereira, o deputado também falou sobre a aprovação da minirreforma eleitoral na Câmara Federal, ressaltando que a matéria, agora, segue para apreciação do Senado, mas que talvez não seja aprovada por conta do prazo curto, já que tem que ser sancionada um ano antes das eleições de 2024.
“De minirreforma não tem nada, não tem nada de mini, é gigantesca, pois mexe em cerca de 50 pontos, na propaganda eleitoral, no quociente e na prestação de contas. Mexe em pontos sensíveis mesmo. É preciso manter a legislação sendo aplicada por muitas eleições, para estabilizar e entender as regras do jogo”, afirmou.