Durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados nessa terça-feira (25), o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) voltou a destacar a importância de iniciar, efetivamente, a exploração de petróleo na Margem Equatorial.
O parlamentar tem acreditado no projeto e vem apoiando o trabalho na Margem Equatorial que mudará a economia não apenas do Maranhão, mas de todo o Brasil. Segundo o deputado, a extração na região, que inclui duas bacias no estado, pode gerar 320 mil empregos e incrementar o PIB nacional em até R$ 65 milhões.
O deputado, que também é o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil, disse que conversou sobre o assunto pessoalmente com o presidente Lula (PT) na última sexta-feira, 21, durante a visita do chefe do Executivo federal à capital maranhense.
“Nós precisamos definir essa política energética. Para que possamos ter uma transição energética mais eficiente e mais rápida precisamos dessa Margem Equatorial. Essa Margem vai trazer oportunidade de emprego e geração de renda para os estados do Norte e Nordeste que tanto precisam. É uma questão social também”, disse.
Ele também destacou a importância da exploração do petróleo como forma do Brasil garantir a suficiência energética. “É muito importante que tenhamos uma definição do Governo Federal. Que o presidente Lula possa realmente efetivar essa exploração do petróleo para que de uma vez por todas possamos ter a suficiência enérgica definida como uma papel preponderante na Política Nacional Energética”, destacou.
Margem Equatorial – Localizada próxima à Linha do Equador, a Margem Equatorial é a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. Situada no litoral entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, perpassando pelo Maranhão.
De acordo com informações da Petrobras, o local tem importante potencial para exploração de petróleo, justificado por descobertas recentes, feitas por outras empresas, em regiões próximas a essa fronteira (nas regiões da Guiana, Guiana Francesa e Suriname)
A Petrobras enfatiza ainda que as atividades de petróleo e gás continuarão sendo essenciais, pelos próximos anos, para viabilizar uma transição energética justa, segura e sustentável, garantindo a demanda de energia do país.
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